Inteligência artificial facilita atribuição de nomes a novas empresas
Na apresentação da renovação do serviço no Registo Nacional de Pessoas Coletivas, do Instituto dos Registos e Notariado, em Lisboa, a Ministra da Justiça, Catarina Sarmento e Castro, destacou a utilização de inteligência artificial na automatização do serviço de atribuição dos nomes de empresas nos serviços de Registo, o que vai libertar recursos humanos para outras tarefas.
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Durante a apresentação, a Ministra da Justiça enalteceu a recetividade à inovação nos registos e a concretização da primeira medida do programa Simplex no âmbito da justiça.
«A manutenção desta bolsa de firmas e denominações exigia a introdução diária de novos nomes e este processo era feito manualmente», disse, acrescentando que «isto permite libertar recursos da justiça para outras tarefas e traz naturalmente benefícios aos empresários».
O serviço automatizado – que passa a estar integrado nos processos associados à Empresa na Hora – assenta num algoritmo baseado em técnicas de compreensão e processamento da linguagem, sendo capaz de gerar automaticamente nomes que se enquadrem na área de atividade da empresa, sem risco de repetição ou confusão com entidades já existentes.
O novo processo permite «dar um passo mais nos serviços prestados às empresas, com vista a reduzir os seus custos e também estimular a competitividade», passando também a contar com «formulários e uma interface bilingue» para facilitar o investimento estrangeiro.