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Chama-se “LUS 222” e será o primeiro avião produzido a partir de Portugal

 



O primeiro avião desenvolvido e industrializado a partir Portugal vai criar 300 postos de trabalho diretos e 800 postos indiretos.


Chama-se “LUS 222” e será a primeira aeronave desenvolvida e produzida em Portugal, nomeadamente em Ponte de Sor, cidade alentejana onde floresce um cluster ligado à aeronáutica e aviação.

A apresentação do projeto "LUS 222" e a assinatura do memorando de entendimento entre a EEA Aircraft and Maintenance e o Município Ponte de Sor para a construção da fábrica do primeiro avião português, aconteceu esta quarta-feira depois da abertura oficial do "Air Summit 2022", a maior cimeira aeronáutica da Península Ibérica que decorreu no Aeródromo Municipal de Ponte de Sor entre 12 e 15 de outubro.




A apresentação que mostrou as maquetas da fábrica e do avião, foi feita por Miguel Braga, do Centro de Engenharia e Desenvolvimento de Produto (CEiiA). É este centro que, juntamente com o EEA Aircraft, é responsável pelo desenvolvimento, industrialização e comercialização a partir de Portugal e de Ponte de Sor.

De acordo com os empresários, este avião que podia ser construído em qualquer lugar do mundo vem responder ao mercado. O projeto, que implica a construção de uma série de edifícios num complexo industrial que tem de ter uma pista para ensaios vai criar 300 postos de trabalho e prevê-se que a primeira unidade possa entrar em certificação em 2025.

O projeto tem em conta a construção de um hangar para linha de montagem final de aeronaves, onde será igualmente construída a cabina de pintura, o centro de manutenção, o centro de treino e formação, e os edifícios administrativos (sede).

Segundo os investidores, este é um projeto de investimento que custará 100 milhões de euros, que recebeu capital estrangeiro, e que pode criar 300 postos de trabalho direto e 800 indiretos.



Quando estiver a funcionar em pleno, em velocidade cruzeiro a fábrica terá uma produção de 20 a 30 unidades por ano. Esta aeronave é muito procurada em África e na América do Sul pela sua versatilidade, por poder funcionar muito bem em linhas regionais e, acima de tudo, porque não precisa de uma pista muito comprida para operar e, de acordo com os empresários, até pode aterrar em pistas de terra.

A aeronave regional ligeira, terá uma “versão civil e outra militar”. Na especificação técnica a “LUS 222” tem 16, 5 metros de comprimento, 6,5 metros de altura, 3,7 toneladas de peso quando vazio (suporta até 8,2 toneladas), e atinge uma velocidade de 210 KN (nós), necessitando de 900 metros para levantar voo e 450 para aterrar.

O nome escolhido é “LUS, de luz de Portugal”, começou Miguel Braga por explicar durante a apresentação, sendo que “os três 2 são: dois motores, 2 mil quilómetros de distância e duas toneladas de carga”.


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